sábado, 1 de novembro de 2008

Carroças...


Não entendo como uma cidade que se diz civilizada, em pleno século XXI, ainda permite tração animal em meio ao caos urbano! O sofrimento animal é notório, por mais que tenhamos, e temos, carroceiros que tratam melhor os cavalos do que sua própria família ou a sí próprio, como também a grande contribuição deste tipo de veículo para atrasos, pequenas colisões, brigas, discussões de trânsito, etc. É claro que não há fiscalização e que a prefeitura não tem a menor intenção de resolver o problema. Somente se iniciarmos uma campanha tipo "EU VENHO DE UMA CIDADE QUE DESPREZA OS ANIMAIS: PORTO ALEGRE E SUA CARROÇAS!" pode ser que algum político, quem sabe um dia, venha tomar alguma atitude inteligente, não só pensando no seu rabo mas sim nos idiotas que ainda votam e acreditam neles! Dez anos para retirar as carroças das ruas? Tenha dó!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Carísimo amigo, concordo com suas palavras mas infelizmente esta é a realidade. Revolto-me quando vejo cenas iguais a esta e também a imagem que Zero Hora publicou esta semana mas infelizmente muitas famílias do Delta do Jacuí dependem deste animal para sobreviver. Já presenciei demonstrações de afeto com estes animais por parte do carroceiros. Mas, hoje, por incrível que pareça - e isso é muito triste - inúmeras famílias dependem deste animal para dar um pouco de dignidade aos seus entes e enquanto os governos não quiserem enxergar esta realidade vão continuar tampando os olhos, ou seja, isso não nos pertence. E sinceramente acho que toda a sociedade é culpada, pois nós também fechamos os olhos pois não exigimos de nossos governantes uma mudança e também não fazemos nada, para nós também é cômodo cruzar os braços.Sinto-me responsável também pois nunca fui para rua ou disse para um governante bem na cara dura que me revolto com a sociedade que vivo. Acho que está na hora de nós nos mexermos e mostrar o quanto nos sentimos indignados. Bem, este é meu ponto de vista. O seu pode ser outro, mas todos temos a liberdade de dizer, escrever ou fazer o que achamos que poderá mudar o lugar onde vivemos. E vale salientar, importante é começarmos a respeitar a vida, as pessoas que nos rodeiam, pois talvez assim algum dia teremos um mundo diferente.