terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sequestro em Santo André...


Sei que já saturou, mas na verdade escrevo em função de mais uma vez sermos manipulados pela mídia, que tem como único objetivo sensacionalismo e audência. De uma hora para outra todos somos especialistas em resolver casos de sequestro. Todos somos melhores do que qualquer policial lá presente. Se a mídia entrevistasse realmente especialistas em sequestro, teria a informação de que aquele tipo de sequestro é o pior que pode ocorrer, onde o sequestrador não tem motivação para o sequestro, não quer resgate tampouco segurança para sua vida. Geralmente está sim desesperado, com motivação para acabar com sua vida e com a do refém, que sempre é uma pessoa de suas relações. Não mantém contato constante com os negociadores, não se deixa influenciar pelas táticas psicológicas da polícia. Em 90% dos casos, mesmo em países de ponta, estes casos acabam em tragédia... No Brasil ainda há a intervenção de políticos, direitos humanos, familiares, cachorro, vizinho, padre, etc... o que só limita e dificulta o trabalho da polícia. Alguém tem dúvida de que, se pudessem, os policiais meteriam uma bala na cabeça do rapaz já na primeira hora? Pensem naquele cenário sem a mídia, só com as pessoas realmente envolvidas no problema. Tenho certeza que o desfecho seria outro...

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro amigo, concordo com suas palavras. Realmente a mídia fez um exagero neste caso. Mas, veja o Ibope que ela consegue. Infelizmente, o Ser Humano tem sede por tragédias, isso o motiva, ele se satifaz com as cenas que vê...certo dia, um professor da universidade falou que o Ser Humano alegra-se com a desgraça do outro, lembro que na época fiquei perplexa com a citação dele, mas hoje após alguns anos, tenho que concordar com ele. O Ser Humano é um indivíduo pobre de expectativa, pobre de virtudes...O que é uma grande tristeza, mas continuo acreditando num mundo melhor, com pessoas de carácter e pessoas de BEM.

Anônimo disse...

Obrigado, por aceitar meus comentários. Com estima e apreço.